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IGREJA DE DEUS

Movimento Bíblico Congregacional

015.3 – A seca do Rio Eufrates - Capítulo 16

12 - E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.

13 - E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Apocalipse 16:13

14 - Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.

15 - Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.

16 - E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.

17 - E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.

18 - E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.

19 - E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. Apocalipse 16:19

20 - E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.

21 - E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.


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A SECA DO RIO EUFRATES

“E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente.” Apocalipse 16:12

Uma das mais conhecidas profecias da bíblia é a que diz a respeito à guerra do Armagedom. Esta região do estado de Israel será o local do ajuntamento das nações para a batalha do dia do Deus Todo Poderoso.

É importante, porém, entendermos os pormenores deste acontecimento descrito como a sexta taça do Apocalipse. Em linguagem profética o que condiciona as nações a se congregarem para este conflito mundial é o derramar desta taça com a seca do grande rio Eufrates.

O rio Eufrates é mencionado pela primeira vez na bíblia em Gênesis 2:10-11, como um dos quatros afluentes que saíam do Éden. Na antiguidade, foi símbolo do império da Assíria, assim como o rio Nilo simbolizava a força e o poder do Egito. Pela atual divisão geográfica do Oriente Médio, Eufrates atravessa 3 grandes nações daquela região:

Turquia, Síria e Iraque. Nasce nas montanhas do Curdistão e desemboca no Golfo Pérsico, trazendo consigo uma história tão antiga como a do próprio homem.

A seca do Eufrates trata-se da queda de nações e impérios situados na região banhada deste rio, fato que já vem ocorrendo desde o século XIX.

Para entendermos o exato sentido da profecia temos que voltar ao Antigo Testamento, tomando como exemplo uma profecia que apontava a seca do rio Nilo.

A partir do esclarecimento que obtivermos, faremos uma conexão entre a sexta trombeta e os fatos preditos na sexta taça. A conclusão mais lógica e aceitável é que já estamos viventd o tempo do ajuntamento das nações, a sexta das sete taças que consuma a ira e os juízos de Deus.

O QUE PREDIZ A SEXTA TROMBETA EM RELAÇÃO AO RIO EUFRATES?

Apocalipse 9:13-21

No toque desta trombeta, são soltos os quatro anjos que estavam presos junto ao Eufrates. Estes anjos formariam um exército de duzentos milhões de cavaleiros, que combate, por meio de fogo, fumo e enxofre.

“A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.” Apocalipse 9:14

No ano 1057 de nossa era, os turcos, vindo do Turquestão, atravessaram o Eufrates, se apoderando do mundo maometano e começaram a atormentar a Europa Católica.



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Formou-se o grande Império Otomano na região banhada pelo Eufrates, compreendendo quatro principais sultanatos: Alepo, Icônio, Damasco e Bagdá. Formaram os guerreiros mais cruéis que a Idade Média conheceu, assaltando vilas, queimando cidades e matando a todos que não professassem sua fé.

No período de seu mais forte domínio, 1057-1453, formaram um exército, que segundo alguns historiadores, se fosse contado como um todo, chegaria aos duzentos milhões (em 396 anos).

Foram os primeiros a usar em uma guerra a artilharia com pólvora. O Império Turco ou Otomano, como ficou conhecido, dominou o Oriente; incluindo a terra santa; até a Primeira Guerra Mundial, quando finalmente foi vencido pelos ingleses.

OS FATOS PREDITOS NO DERRAMAR DA SEXTA TAÇA - AP. 16:12-16

Na sexta taça as águas do grande rio Eufrates secam para que se prepare o caminho dos reis que vêm do Oriente. Esta profecia representou o período denominado de Imperialismo, doutrina que prega o domínio da nação mais fraca pela mais forte.

O Império Otomano que se formou no toque da sexta trombeta, a partir de 1830 entra em decadência e é invadido pelas nações europeias, que, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) lhe deram um fim.

As nações que estavam sob seu domínio se tornaram independentes.

As águas do grande rio Eufrates secaram, o que significa o enfraquecimento dos países que são banhados por ele.

Em resumo, a sexta taça do apocalipse é o Imperialismo. Essa profecia se cumpriu quando as nações europeias desmantelaram o Império Turco Otomano em busca de mercados e matéria prima para as suas industrias.

Esse Império é simbolizado pelo “Grande Rio Eufrates”. Caiu por causa de uma doutrina de que a nação mais forte deve dominar a nação mais fraca. Nessa época, os povos foram subordinados. As consequências se refletiram em duas guerras mundiais, nas quais a quantidade de homens mortos não há precedências, e cujas lembranças ainda martirizam o coração dos homens.

Desde então significativas mudanças ocorreram na região: A palestina passou ao comando inglês até 1947; renasceu Israel em 1948; o mundo árabe se dividiu em diversos países; nações muçulmanas foram invadidas e bastante enfraquecidas, como foi o caso do Iraque. Portanto está aberto o caminho para o grande e decisivo conflito final (Armagedom).


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TRÊS ESPÍRITOS IMUNDOS QUE VÃO AO ENCONTRO DOS REIS DA TERRA – AP. 16 – VERSOS 13 e 14.

Os três espíritos imundos são as três forças que movem o mundo: (i) religiões, (ii) economia, e (iii) militarismo ou sistema de governo correlacionado.

Também podem representar as doutrinas ou “ismos” que propagam, de certa forma, um sentimento antissemita. Socialismo, Comunismo e Capitalismo (este último ligado a democracia).

São ideologias que comandam o mundo. Os “ismos” que fazem a cabeça das nações: Cristianismo, Islamismo, Judaísmo, Paganismo, Heliocentrismo, enfim, todos os “ismos.”

Estas forças são influenciadas pelos principados das trevas. Portanto, temos um agravamento da situação Mundial causado pelo mundo invisível.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:12

O terrorismo que vem sendo praticado por grupos extremistas como Hesbolah, Hamas, Fatah, Talibã, Al-Kaeda, entre outros, faz da região do Oriente Médio o lugar mais belicoso e instável do mundo.

Após o enfraquecimento dos países da região do Eufrates; Turquia, Síria e Iraque; temos lugar ao ajuntamento das nações de acordo com os profetas.

Primeiramente no local do Megido, se utilizando do porto de Haifa, e depois seguindo ao vale de Jeosafá (Vale da Decisão) para uma guerra tática de desocupação de Jerusalém e retomada dos territórios anexados por Israel em 1967 na guerra dos 6 dias.

Vejamos o que os profetas falam a respeito:

“Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra.” Joel 3:1,2

O tempo correto para o cumprimento deste ajuntamento será depois do retorno dos Judeus à sua Terra, ou repatriamento depois do terceiro exílio que iniciou a partir dos anos 70 D.C., com o General Romano, Tito, ocupando e destruindo Jerusalém, levando cativos os israelitas e espalhando-os pelo mundo.

O retorno do provo judeu iniciou-se por meio de uma aliança sionista-britânica, conhecida como “Declaração de Balfour” de 1917, sendo concretizado no ano de 1947, mediante a partilha das terras entre palestinos e judeus, e oficializado no dia 14 de maio de 1948 com a criação do Estado de Israel pela ONU.


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Tal profecia está prevista em Isaías 66:8, seguindo toda uma história de uma série de conflitos.

“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” Isaías 66:8

O mundo inteiro se envolverá nesta guerra. A globalização da economia faz com que as nações estejam economicamente comprometidas entre si.

A incapacidade das nações do terceiro mundo de conseguirem uma melhor equalização de justiça econômica faz com que tenhamos blocos heterogêneos, causando grande descontentamento, polarização de interesses e de políticas, tornando o mundo cada vez mais instável.

Toda esta instabilidade levará os povos a buscarem soluções de conflitos. No ponto mais nefrálgico temos o Oriente Médio, onde também esta a maior concentração de bacias petrolíferas do Mundo: 40% da produção mundial.

Em 2015 foram descobertas grandes quantidades de ouro em Israel, equivalente a centenas de bilhões de dólares, aguçando as nações inimigas.

Bilhões de dólares em ouro descobertos em Israel

“...Ajuntaste a tua multidão para arrebatar a tua presa? Para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e os bens, para saquear o grande despojo?” Ezequiel 38:13b

No contexto atual não podemos dizer que as nações, ainda que de certo modo pertencentes ao bloco de nações em desenvolvimento ou do terceiro mundo, sejam belicamente fracas. Temos, por exemplo, o caso da Índia, que já possui armamento nuclear, ou mesmo os países como Irã, que possuem armas químicas de destruição em massa. A profecia diz:

“Proclamem isto entre as nações: Preparem-se para a guerra! Despertem os guerreiros! Todos os homens de guerra aproximem-se e ataquem.

Forjem os seus arados, fazendo deles espadas; e de suas foices, façam lanças. Diga o fraco: "Sou um guerreiro!" Venham depressa, vocês, nações vizinhas, e reúnam-se ali. Faze descer os teus guerreiros, ó Senhor! "Despertem, nações; avancem para o vale de Josafá, pois ali me sentarei para julgar todas as nações vizinhas.

Lancem a foice, pois a colheita está madura. Venham, pisem com força as uvas, pois o lagar está cheio e os tonéis transbordam, tão grande é a maldade dessas nações!" Multidões, multidões no vale da Decisão! Pois o dia do Senhor está próximo, no vale da Decisão.”
Joel 3:9-14



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Nestes versos encontramos profetizado um período de uma tendência mundial de se armar, semelhante ao que vimos na guerra fria que durou de 1950 até 1985, e teve seus últimos desdobramentos com o incidente do submarino nuclear Kursk no mar Báltico.

Hoje temos nações consideradas fracas do ponto de vista econômico, porém fortes na esfera militar, pois possuem poder de armas químicas, biológicas ou nuclear.

AJUNTAMENTO DE TROPAS DAS NAÇÕES NO VALE DO MEGIDO

Os profetas do antigo testamento profetizam para o tempo do fim, uma reunião de tropas, liderados por uma nação mencionada como Gogue, príncipe de Rôs (Rosh = cabeça) e muitos inimigos do Estado de Israel, seus nomes aqui nomeados pela sua origem de sua colonização ou pelos antigos nomes.

Vejamos o que diz a profecia:

“Veio a mim esta palavra do Senhor:

"Filho do homem, vire o rosto contra Gogue, da terra de Magogue, o príncipe maior de Meseque e de Tubal; profetize contra ele

E diga: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Estou contra você, ó Gogue, príncipe maior de Meseque e de Tubal.

Farei você girar, porei anzóis em seu queixo e o farei sair com todo o seu exército: seus cavalos, seus cavaleiros totalmente armados e uma grande multidão com escudos grandes e pequenos, todos eles brandindo suas espadas;

A Pérsia, a Etiópia e a Líbia estarão com eles, todos com escudos e capacetes;

Gômer com todas as suas tropas, e Bete-Togarma, do extremo norte com todas as suas tropas; muitas nações com você.

"Aprontem-se; estejam preparados, você e todas as multidões reunidas ao seu redor, e assuma o comando delas.

Depois de muitos dias você será chamado às armas. Em anos futuros você invadirá uma terra que se recuperou da guerra, cujo povo foi reunido dentre muitas nações nos montes de Israel, os quais por muito tempo estiveram arrasados. Foram trazidos das nações, e agora todos eles vivem em segurança.

Você e todas as suas tropas e as muitas nações com você subirão, avançando como uma tempestade; você será como uma nuvem cobrindo a terra.” Ezequiel

38:1-9

Vamos decifrar alguns povos mencionados nesta profecia, e também nos localizarmos cronologicamente pelo evento nela narrada. A terra que é restaurada da guerra, que foi tirada dentre os povos, refere-se a restauração da nação de Israel.

Após a volta dos israelitas a sua pátria, inicia-se os preparativos dos povos para este ajuntamento: a queda do comunismo na Rússia; a luta da OLP (Organização para Libertação da Palestina) hoje como ANP (Autoridade Nacional Palestina) que disputam as terras ocupadas por Israel; a inimizade de várias nações Islâmicas daquela região, provam a realidade dos elementos propícios para o cumprimento exato da profecia narrada nos capítulos 38 e 39 de Ezequiel, bem como Joel e outros profetas bíblicos.


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Recentemente tivemos a chamada “Primavera Árabe” trazendo profundas transformações internas e disputa do controle de poder para tentativa de implantação de uma democracia ao estilo árabe.

É incerta a possibilidade de uma democracia estável nos países do Oriente Médio, diante do risco de assumirem facções religiosas extremistas como foi no Irã após a revolução Islâmica.

Trata-se de uma região em ebulição composta por nações que se afiguram como inimigos natos de Israel. As mudanças atuais dos países árabes representam incertezas dos regimes que serão adotados naquela região e qual será o novo posicionamento geopolítico em relação a Israel.

Nota-se que o Egito depois destas transformações aceitou a provocação do Irã a Israel permitindo que duas fragatas Irarianas passassem o canal de Suez. As hostilidades antigas parecem estar de volta.

GOGUE, TERRA DE MAGOGUE E DEMAIS ALIADOS

EZEQUIEL 39:1-9

Em um futuro muito próximo, uma nuvem escura descerá na minúscula nação de Israel. Esta nuvem é um grande exército formado por uma aliança militar conduzida e patrocinada pela Rússia.

Entre os aliados incluem: Irã, Iraque, Afeganistão, Etiópia, Sudão, Líbia, Alemanha, partes de Europa Oriental, sudeste da Europa, Turquia e várias outras nações.

Isto é o que Bíblia predisse há milhares de anos pelo profeta Ezequiel. Esta é a invasão de Magogue que acontecerá. Os povos já estão se aliando. Logo Deus colocará um gancho no queixo de Magogue e puxará este exército para a batalha.

Depois da grande inundação, Noé e os três filhos e esposas encheram toda a terra. Todos nós descemos dos três filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé.

Em Gêneses, Capítulo 10, a Bíblia lista os 70 grupos tribais originais, que deram origem das Nações. Para entender Ezequiel 38 e 39 corretamente nós precisamos identificar Gogue, Magogue e os aliados. A Bíblia, sempre é a melhor fonte para entender a profecia. Assim é desta origem das Nações que nós começamos a aprender a identidade de Gogue e Magogue. Magogue era um dos filhos de Jafé.

“Este é o registro da descendência de Sem, Cam e Jafé, filhos de Noé. Os filhos deles nasceram depois do Dilúvio. Estes foram os filhos de Jafé: Gômer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tirás.” Gênesis 10:1,2

ESTUDO COMPLETO: igrejadedeus.com.br/armagedom-a-profecia


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GOGUE: Rússia.

MAGOGUE: Terra na divisa entre a China e a Rússia.

DEDĀ: Arábia Saudita.

SEBÁ: Emirados Árabes.

TARSIS: Inglaterra.

LEÃOZINHOS: Países colonizados pela Inglaterra.

MESEQUE: Meseque era o sexto filho de Jafé, o filho de Noé. Ele é identificado com o Musqui nome antigo dos assírios e o Muscoi dos escritores clássicos gregos. Inscrições assírias os descrevem como habitando Frigia em Anatólia do norte (a Turquia moderna). Herodes identifica o Muqui com o sudeste de montanhas do Mar Negro, a parte nordeste da atual Turquia. Flávio Josefos também identifica os descendentes de Meseque como morando na Turquia oriental. Alguns também fazem ligação entre Moscoi com Moscovi, o nome antigo para a Rússia.

TUBAL: Tubal foi o 5º filho de Jafé e um irmão de Meseque. 9º século A.C. inscrições assírias recorrem a Tubal, perto da parte ocidental de Meseque em Anatólia oriental. Herodotus (historiador) também os coloca ambos ao longo das costas do sudeste do Mar Negro. Alguns associam Tubal com a forma nominal de Tobolski da Rússia. Assim nós temos a Rússia e a maioria dos países que compuseram a antiga União soviética.

PÉRSIA: Inclui os descendentes de Elão, o primeiro filho de Sem e é agora o Irã moderno. Irã era conhecido como Pérsia até que mudou é nome em 1935. “O nome que o Irã é derivado do termo ariana; Iraniano mediano, ‘ry’n, ariano”; persiano Novo, Irã. Irã é o aliado principal na lista de Ezequiel e o exportador principal presente de islamismo fundamentalista. Assim, Pérsia é a região onde encontra-se o Irã.

CUCHE: Referente à terra que compreende o sul de Egito, normalmente traduziu em Bíblias inglesas como “a Etiópia”. Originalmente Cuche recorreu a um pedaço de território que compreende entre o segundo e terceiras cataratas do Nilo. Depois veio compreender a uma área mais larga conhecido como Núbia. É visto agora como a área chamado “a África” Preta. Há uma dúzia de materiais estratégicos essenciais para o moderno exército e o mundo industrial que estão disponível em apenas duas regiões do mundo, Rússia e África. Zaire por exemplo: tem 95% das reservas conhecidas do mundo de cromo, 52% de cobalto, 53% de manganês, 64% de vanádio e 86% do seu grupo de platina e metais. Isto é por que o Zaire é chamado, “O Golfo Persa de Minerais”. O EUA é quase totalmente dependente em importação para estes materiais críticos. É interessante a nota que a África do Sul e o controle da Rússia em cima de 90% da provisão do mundo em platina, por volta de 94% da provisão do mundo em manganês, cerca de 90% do cromo, 95% do vanádio. Rússia tem o suficiente dos 26 entre os 36 minerais considerados essenciais para uma sociedade industrial, enquanto importa só três minerais importantes, bauxita, bário e fluoreto. Assim nós temos a Etiópia e partes da África Central e do Sul.


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PUTE: O próximo aliado de Magogue em Ezequiel 38. Pute era o terceiro filho de Sem, o filho de Noé. Flávio Josefo ( historiador) o identifica como o fundador da Líbia, cuja os habitantes foram chamados Putites. Pute é associado com o Norte África, povoada pelo Berberes e tribos distinto de Cuche (pele escura). Pute atualmente e cercado pela Mauritânia e o Mahgreb: Argélia, Tunísia, e Marrocos. Assim nós temos a Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos.

GOMER: O próximo aliado mencionado é Gomer. No Talmud babilônico o Gomer Bíblico, o pai de Asquenaz, é feito ”Germânia”. Gomer também é associado com o Cimerianos que eventualmente se estabeleceram nos vales do Reno e de Danúbio. Assim Gomer atualmente compreende a Alemanha e Áustria.

SÉTIMA TAÇA – AP. 16:17

“E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.” Apocalipse 16:17

Ele abriu os sete selos e os grandes impérios foram desfeitos pelos flagelos do Apocalipse. Os sete selos, as sete trombetas e as sete taças são símbolos proféticos da destruição do Império Romano, Império Bizantino, Santo Império e Império Otomano.

Contudo, algumas nações ainda aspiravam grandeza. Então, veio o golpe final, o ultimo flagelo, a taça derramada no ar, o juízo universal sobre todas as nações. O fim chegou! A sétima taça se relaciona com os principais fatos do século XX.

O CAPITALISMO: QUANDO OS HOMENS CONQUISTARAM OS CÉUS

“O céu é o limite” É uma frase que representa muito bem o espirito da nossa época. Ela significa a busca incessante pelo progresso. Tempo é dinheiro. O tempo voa. É o “espirito do capitalismo.” No século XX, o capitalismo chegou ao apogeu. Nestes últimos dias, ele ganhou forças e espaço e firmou-se como o principal modo de vida. O capitalismo é o sistema que subordina os meios de produção (maquinas) e as forças de produção (trabalhador).

O capitalista é quem contrata a mão de obra, pois é dono da empresa, da matéria prima, da energia, das maquinas, dos imóveis e do lucro. O capitalismo tem sua origem por volta do século XII, passou por varias transformações até os dias atuais. A partir do final do século XIX, ele fomentou a criação e a introdução do maquinismo e dos progressos técnicos e científicos. Então, ao iniciar o século XX, os campos científicos se alargaram nas mais variadas direções e deram origem a alta tecnologia. A ciência caminha, agora, a frente. Hipóteses, teorias, pesquisas, experimentos, verificações matemáticas são seguidas pela pratica.

Antigas teorias, pesquisas, descobrimentos e invenções dão lugar a novas teorias e novas realizações num progresso incessante. Houve um desenvolvimento fantástico no campo da eletricidade, que possibilitou a origem da engenharia elétrica, do telegrafo elétrico, da telefonia sem fio, da transmissão pelo radio e do radar.


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Esse conjunto de transformações capitalistas permitiu que o homem conquistasse os céus. Essa época é apresentada no apocalipse, pois ele coloca em cena mais uma profecia. É a sétima e ultima taça dos juízos de Deus. Desta vez no ar.

SÉTIMA TAÇA – AP. 16:18b

“...e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.” Apocalipse 16:18

O sétimo anjo derramou sua taça no ar, e houve um grande terremoto. Este não é literal. Terremoto revela um período de consternação social, uma revolução com mudanças significativas que tornam bases fundamentais para uma nova sociedade. Um auxilio para a compreensão desse símbolo bíblico pode vir de expressões do cotidiano. A mídia constantemente trata o sobe e desce das bolsas de valores com a expressão “terremoto”.

A partir desse entendimento, deduz-se que o grande terremoto não é geológico, mas histórico. Esse grande terremoto se dá na historia econômica. Ele é a globalização.

O sociólogo Liszt Vieira define a globalização em termos mais acadêmicos. Ela é uma nova configuração espacial da economia mundial, que se deu a partir do momento em que as áreas periféricas da economia foram sacudidas pela expansão da empresa transnacional. O mundo industrial é, então, agitado por uma profunda reestruturação capitalista, sustentada tecnicamente na revolução da informática e das comunicações, que torna possível a descentralização espacial dos processos produtivos.

A nova tecnologia influiu em todos os campos da vida econômica e revoluciona o sistema financeiro pela conexão eletrônica dos distintos mercados.

No início de 2008, a economia americana foi a causa de um pânico generalizado. A crise foi provocada pelo papeis “sub prime” (empréstimos a pessoas sem comprovação de renda). Esses empréstimos eram garantidos pelas hipotecas imobiliárias. Enquanto os imóveis se valorizaram no mercado, permitiu-se novos empréstimos para rolar a divida. Para diminuir riscos, um processo de securitização lastreou papeis dessas dividas, por bancos do mundo inteiro. Quando houve a necessidade de aumento na taxa de juros americana, o preço dos imóveis despencou.

Uma crise de liquidez nas instituições de credito se estendeu para os bancos comercias, não apenas americanos, mas também europeus e asiáticos. O mundo enfrentou uma crise tão grande que foi comparada ao “crash” (terremoto) de 1929. Um pacote de quase 1 trilhão de dólares foi utilizado para sanear as instituições financeiras, até então a maior ajuda financeira que um governo havia concedido a empresas privadas em toda historia.

Não foi suficiente, as economias mais fragilizadas foram a bancarrota. Somente alguns países emergentes como Brasil, China e Índia, não sofreram tanto impacto da crise. Contudo, as consequências da crise perduraram por muitos anos na Europa e colocaram em risco toda a zona do euro.


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Em suma, a globalização é uma revolução sem precedentes na História, ou seja, um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra. O grande terremoto é econômico. A divisão é econômica.

SÉTIMA TAÇA – AP. 16:19

“E a grande cidade fendeu-se em três partes.” Apocalipse 16:19a

A divisão da grande cidade significa a despolarização de seu poder econômico para outras regiões do mundo. Essa conclusão é confirmada pela atual posição da economia mundial, que está apoiada em três macro áreas ou “três mundos.” Uma tríade econômica mundial que tem como base os três estados hegemônicos: Os EUA, a Alemanha e o Japão (hoje sendo ultrapassado pela China), os quais influenciam periferias maiores ou menores em suas respectivas regiões, América, Europa e Ásia. Os EUA não estão sozinhos no comando da economia mundial.

Os fatos mostram que a descentralização ou a divisão do poder econômico é consequência da reconstrução Europeia e Japonesa, que provocou a redistribuição geográfica da riqueza e gerou o aparecimento de polos econômicos concorrentes.

A economia deixou de ter um único centro, afirma Demétrio Magnoli. O poder mundial está, agora, distribuído nos três hemisférios: EUA, na América; Alemanha, na Europa; e Japão (ou China), na Ásia. A grande cidade fendeu-se em três partes.

“e as cidades das nações caíram.” Apocalipse 16:19b

Essa expressão se refere à diminuição do poder dos governos. Hoje em dia as decisões dos governos são irrelevantes diante do capital mundanizado. A globalização caracterizada pelo novo giro do capitalismo diminuiu a força dos governos. Uma reportagem da Revista Veja diz: “O que se vê hoje é o Estado sem fundos para investir e as corporações com dinheiro que sai pelas janelas.”

Na década de 1970 eram as empresas que corriam atrás dos governos; hoje são os governos que correm atrás das empresas. Eles não conseguem mais deter o movimento do capital internacional. Por isso seu controle sobre a politica interna se esgarçou.

Em suma, as empresas não são apenas multinacionais, mas também transnacionais. Não importa em quais pais estejam instaladas e não importam às fronteiras politicas das nações, a economia é uma só. Diante disso, o protecionismo comercial perdeu o sentido e as decisões dos governos se tornaram irrelevantes frente as grandes corporações que agem globalmente.

Os governos não decidem sozinhos os rumos da economia nacional. É a decadência do Estado-Nação. As cidades das nações caíram.

“e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.” Apocalipse 16:19c


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Em Apocalipse 18:4, o Senhor conclama seus verdadeiros servos a deixarem essa meretriz religiosa – a mãe das falsas religiões (Ap. 17-5), a promotora de todas as falsas doutrinas – para não incorrerem em seus flagelos. No passado, ela contaminou o mundo com suas mentiras e, agora, o Deus Todo Poderoso a faz reconhecer os enganos e as crueldades que cometera contra os homens.

SÉTIMA TAÇA – AP. 16:20

“Todas as ilhas fugiram...” Apocalipse 16:20a

Ilhas expressam afastamento, isolamento, distanciamento, algo que está longe, separado, inacessível. Literalmente, ilhas, na linguagem bíblica, fala de povos distantes. Aqui, a narrativa profética fala de nações ou bloco de nações, agrupadas e isoladas das demais por motivos econômicos, políticos e ideológicos. A história da segunda metade do século XX mostra esse fenômeno no mundo.

Primeiro, a partir da Segunda Guerra Mundial houve um movimento de emparelhamento das nações de acordo com suas ideologias politicas. Daí resultou um mundo separado em três grupos de nações, que ficaram conhecidos como primeiro, segundo e terceiro mundo. Depois, surgiu o processo de formação dos blocos econômicos supranacionais: A União Europeia, o Mercosul e o NAFTA, o Pacto Andino e o APEC.

De fato, diante da globalização, os dirigentes desses blocos de nações procuram eliminar as barreiras comercias, politicas e econômicas que impedem a livre movimentação de mercadorias, capitais, serviço e pessoas. A história aponta para um mercado global, sem separações, ou seja, sem ilhas. Essa nova estrutura da economia mundial cumpre: “todas as ilhas fugiram.”

“e os montes não se acharam.” Apocalipse 16:20b

A expressão os montes não mais se acharam aponta para mais uma consequência do grande terremoto. Monte é simbolismo de nação. Embora as nações não tenham acabado, o grande terremoto esmiúça os montes, reduz seus tamanhos, torna-os não aparentes, difíceis de serem achados.

Na linguagem literal, a globalização diminuiu o espaço das nações, retirando-as de cena, diminuindo a importância dos governos nacionais.

Os acontecimentos dos séculos XX e XXI caracterizam a sétima taça do apocalipse. Os inventos relacionados ao ar contribuíram para produzir a maior mudança da história na estrutura social, politica, cultural, e econômica das nações. O capitalismo é o sistema de vaidade que a humanidade está condenada a suportar.

A sociedade vive subordinada a opressão de um mercado louco e selvagem. O capitalismo é um juízo sobre as pessoas que não obedecem à lei de Deus e corrompem a Terra com seus pecados.

“E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande.” Apocalipse 16:21

Evento histórico ainda não cumprido. Alguns estudiosos entendem se tratar de bombas nucleares, mas se refere a descida do plasma ionosférico. O mundo se encontra na iminência desse momento histórico-profético.

“Convocarei a espada contra Gogue em todos os meus montes, palavra do Soberano Senhor. A espada de cada um será contra o seu irmão.

Executarei juízo sobre ele com peste e derramamento de sangue; desabarei torrentes de chuva, saraiva e enxofre ardente sobre ele e sobre as suas tropas e sobre as muitas nações que estarão com ele.

E assim mostrarei a minha grandeza e a minha santidade, e me farei conhecido de muitas nações. Então eles saberão que eu sou o Senhor.” Ezequiel 38:21-23

“Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” 2 Pedro 3:7

“Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?” 2 Pedro 3:12

“Os montes derretem como cera na presença do Senhor, na presença do Senhor de toda a terra.” Salmos 97:5

“E os montes debaixo dele se derreterão, e os vales se fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas que se precipitam num abismo.” Miquéias 1:4

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