016 – A Condenação da Grande Prostituta - Capítulo 17
1 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
2 - Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
3 - E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 - E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
5 - E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
6 - E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
7 - E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8 - A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é.
9 - Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
10 - E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
11 - E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
12 - E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
13 - Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
14 - Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
15 - E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
16 - E os dez chifres que viste na besta são os que odiarào a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
17 - Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
18 - E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.

INTRODUÇÃO AO APOCALIPSE 17
Quando um dos sete anjos que tinham as sete taças dos juízos de Deus apresentou em visão a grande meretriz ao profeta João, ele tinha como objetivo principal mostrar as características dela e como seria a sua condenação final. (Apocalipse 17:1 e 2).
Esta mulher que está assentada sobre muitas águas é bem diferente da mulher do Capítulo 12. Frequentemente a Bíblia se utiliza do símbolo de uma mulher para representar a Igreja. (Isaías. 54:5-6; Jeremias. 6:2; 2 Coríntios 11:2).
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Portanto esta mulher representa uma igreja que tem seguidores no mundo inteiro. Trata- se de uma religião Mundial, que é aceita no meio dos reis da terra e assim estabelecida.

“Rugirão as nações, como rugem as muitas águas,...” Isaías 17:13a
1 - A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, o profeta, contra os filisteus, antes que Faraó ferisse a Gaza.
2 - Assim diz o Senhor: Eis que se levantam as águas do norte, e tornar-se-ão em torrente transbordante, e alagarão a terra e sua plenitude, a cidade, e os que nela habitam; e os homens clamarão, e todos os moradores da terra se lamentarão;
Jeremias 47:1,2
“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.” Apocalipse 17:15
Esta profecia trata da destruição deste grandioso poder político-religioso, simbolizado pela figura de uma grande meretriz, que ludibriou os habitantes da Terra.
Este poder diz respeito as múltiplas ações do inimigo de Deus, o qual, magistralmente, tem-se utilizado de agentes humanos para realizar as suas pretensões expansionistas, embebedando o mundo inteiro com os seus falsos ensinamentos.
Este capítulo traz informações valiosas e surpreendentes, perfeitamente capazes de identificar a grande meretriz e os demais símbolos que a cercam.
ENTENDENDO O CAPÍTULO 17
O Apocalipse 17 traz revelações importantes e desvenda o mistério da grande meretriz.
Antes de analisarmos todas as suas características, primeiramente se faz necessário descobrir em que época deveria ocorrer todo o desdobramento desta visão.
A primeira evidência é o fato de a visão ter sido mostrada ao profeta João por um dos sete anjos que tinham as sete taças dos juízos de Deus (Apocalipse 17:1).
É um forte indício de que as ações da grande meretriz atingirão o seu ápice quando efetivamente forem derramadas as últimas pragas, ou seja, momentos antes da segunda vinda de Jesus; mais especificamente em nosso tempo.

E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;” Apocalipse 17:4.
Esta religião é muito rica, possui muito dinheiro, investimentos e propriedades. A religião mais rica do mundo que tem cálice de ouro é a Igreja Católica.
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. Apocalipse 17:5.
Deus chama esta religião de Babilônia, devido suas doutrinas e ensinos provenientes das práticas místicas da religião dos Caldeus, da Babilônia. O Sistema Papal foi responsável pelas maiores matanças e perseguições da história!
Por isso Deus a chama de “mãe”, considerando que ela também originou filhas ou religiões que praticam, de certa forma, as mesmas coisas e bebem dos seus ensinos místicos, umas mais e outras menos.
Antigamente as prostitutas usavam uma faixa na testa com o respectivo nome.
E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. Apocalipse 17:6.
Roma foi quem perseguiu inicialmente a Igreja, destacando-se:
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Como já estudamos, no período da "Santa Inquisição" cerca de 50 milhões de pessoas foram perseguidas, mortas e torturadas das formas mais horríveis possíveis.
“E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:15-17
Rio = águas, que representam pessoas, multidões. Dragão lançara da boca = sob a ordem do Império Romano. Saiu um movimento com o objetivo de tentar acabar com a Igreja. Trata-se da SANTA INQUISIÇÃO!

“E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.” Apocalipse 12:13,14
Esse tempo mencionado são os mesmos 1.260 dias da grande tribulação da Igreja.
01 tempo = 360 dias = 01 ano hebraico. / 02 tempos = 720 dias. / Metade de um tempo = 180 dias. O total corresponde aos 1260 dias proféticos, que correspondem a 1260 anos.
Regra bíblica dia / ano:
“E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniquidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano.” Ezequiel 4:6
“Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento.” Números 14:34
Grande Tribulação: 538 a 1.798 d.C, ou seja, 1260 anos, foi o período em que a mulher esteve no deserto, preservada da vista da serpente, se deu no ano de:
538: ASCENSÃO PAPAL COM DECRETO DE JUSTINIANO I. SISTEMA PAPAL. O PAPA RECEBE TÍTULOS E PODER.
1798: REVOLUÇÃO FRANCESA COM A QUEDA DO PODER POLÍTICO PAPAL, COM AS GUERRAS DE NAPOLEÃO BONAPARTE E PRISÃO DO PAPA PIO VI, QUE MORREU NO ANO SEGUINTE.
A Terra ajudou a mulher:
O Descobrimento da América se deu no final do século XV, e, por volta dos séculos XVI e XVII muitos irmãos que estavam na Europa foram para a América do Norte, EUA, Canadá. Migração puritana.
A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é. Apocalipse 17:8.

FERIDA DE MORTE – QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO OCIDENTAL EM RAZÃO DAS INVASÕES BÁRBARAS – APOCALIPSE 8
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Em 476 Odoacro, à frente de outra horda de bárbaros, sitiou e capturou Roma. O poderoso Império Romano, que por quase oito séculos dominara o mundo, entrou em decadência, iniciando-se a era das trevas.
A “recuperação” da Besta em 538 D.C. com a ascensão Papal mediante decreto do Imperador Justiniano I.
Embora Justiniano houvesse reconhecido oficialmente em 533 a primazia eclesiástica do papa, a Igreja de Roma ainda não tinha liberdade política para exercer sua supremacia.
Desde a queda do Império Romano (476), Roma estava sempre sob domínio de um rei ariano. Os hérulos dominaram Roma até o tempo em que o seu rei Odoacro foi assassinado por Teodorico, em 493. Em 534, os vândalos foram completamente derrotados por Belisário e o seu exército. Mas Roma ainda não havia sido libertada do domínio dos ostrogodos.
Em realidade, Roma, de acordo com Hodgkin, foi bloqueada por 374 dias, durante 537 e 538, pelo grande cerco dos ostrogodos. Mas por volta de 12 de março de 538, “os godos resolveram abandonar o seu cerco a Roma.” Herwing Wolfram esclarece que “no dia 21 de junho de 538, Belisário deixou Roma. Pouco depois, Narses, com sete mil homens, desembarcou em Picenum, provavelmente no porto de Firmum-Fermo. A superioridade numérica dos godos era agora uma coisa do passado.”
Por conseguinte, “em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial ocidental, a cidade de Roma estava livre do domínio de um reino ariano” . Isso não significa que naquela época o Império Ostrogodo sucumbiu, “mas a sepultura da monarquia ostrogoda na Itália foi cavada pela derrota desse cerco”.
Também em 538 foi realizado o Terceiro Sínodo de Orleans, no qual “os bispos reunidos declararam a sua intenção de restabelecer as antigas leis da Igreja e aprovar novas leis” . Entre os 33 cânones, havia um (Cânone 13) no qual é dito que “os cristãos não devem se casar com judeus, nem mesmo comer com eles” ;
Sobre o contexto histórico de 538 d.C., podemos concluir que (1) a despeito do fato de Símaco ter legalmente de se submeter algumas vezes ao herético rei ariano Teodorico, ele não apenas se considerava superior ao governante secular, mas chegou mesmo a se auto-denominar “juiz em lugar de Deus” e “subgerente do Altíssimo”; (2) Justiniano I não apenas chamou o papa de “o cabeça de todas as Sagradas Igrejas”, mas também [...]

[...] legalizou oficialmente a supremacia eclesiástica do papa; e (3) foi somente em 538 que a cidade de Roma se tornou livre do domínio de qualquer reino ariano “herético”, e a Igreja de Roma foi capaz de desenvolver mais efetivamente a sua supremacia eclesiástica.
A seguinte declaração é muito significativa para se obter uma clara ideia do relacionamento entre 533 e 538, como mencionado anteriormente:
Embora esse reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa seja datado de 533, é óbvio que o edito imperial não pôde se tornar efetivo para o papa enquanto o reino ariano dos ostrogodos controlava Roma e grande parte da Itália. Foi somente após o domínio dos godos ter sido quebrado que o papado teve liberdade para desenvolver plenamente o seu poder. Em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial ocidental, a cidade de Roma estava livre do domínio de um reino ariano. Naquele ano, o reino dos ostrogodos recebeu o seu golpe mortal (embora os ostrogodos sobrevivessem mais alguns anos como um povo). Esta é a razão porque 538 é uma data mais significativa do que 533.
E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? Apocalipse 13:3,4
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Este tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), como Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do Papa, e os privilégios de extraterritorialidade do Palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros.
Mais adiante o anjo apresenta detalhes importantíssimos a respeito das sete cabeças, sobre as quais a grande meretriz está assentada. As sete cabeças são sete montes ou colinas (literais), sobre os quais a mulher está assentada, conforme revelado pelo verso 9:
“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Apocalipse 17:9.
Roma foi fundada em 753 a.C. sobre uma das Sete Colinas: ( Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino e Palatino ) que rodeavam a comunidade primitiva.

O termo “monte” simbolicamente também significa “reis”, conforme revelado no verso 10:
“E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” Apocalipse 17:10.
Este verso especifica que são sete reis. Certamente são os Papas, pois estes são cabeças e representantes da Igreja Romana. Quem são então estes sete? A Profecia trata da mulher, a cidade que reina sobre os habitantes da terra, o Vaticano.
Desde 11 de fevereiro de 1929, ou seja, data do Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini, quando o Vaticano foi devolvido ao sistema Papal, tivemos 7 papas até hoje, além de um oitavo que assumiu ainda durante o reinado (vida) do sétimo.
A profecia vem tratando do evento mostrado pelo anjo no verso 1. Ela não esta relacionada ao tempo de João, mas ao tempo da sua visão e revelação referente a mulher prostituta que esta sentada sobre a Besta.
Desde 1929, quando o Vaticano foi devolvido ao Sistema papal, já reinaram (e caíram) 5 Papas.
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“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” Apocalipse 17:11.
O Papa Francisco reinará com a Oitava Cabeça (Alemanha, Itália ou França). A Oitava Cabeça vem dos sete, sendo propriamente a Besta em sua última manifestação, ou o seu reavivamento final vindo do reino dos sete.
"Oitavo" sugere que esta Besta é o respaldo ou mantenedora, e que, portanto, a oitava é a culminação deste poder sobre o apoio de uma nova ordem. Esta Besta que ressurge, então, virá do Abismo, ou do próprio poder de Satanás.
Alguns consideram a união Européia como a forte candidata a cumprir o levante da Oitava cabeça, transmitindo este poder ao Papa nos últimos dias, donde veremos então em Apocalipse Capítulo 19. Os reis da terra juntamente com o representante da Besta fazendo guerra ao Cordeiro. (Apocalipse 19:19).
E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Apocalipse 17:12.
A partir do versículo 12 entram em cena os dez chifres que são dez reinos (blocos).

Depois da derrocada do Império Romano em 476 d.C., historicamente considerado o último dos impérios mundiais, o mundo dividiu-se em nações, com suas culturas, raças e línguas, uma divisão que perdurará até a segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta divisão é representada pelos dez chifres. O mesmo entendimento aplica-se aos dez dedos da estátua, conforme Daniel 2:41.
Subirão 10 nações desta mesma Besta, a Oitava cabeça, que passarão seu poder e autoridade a Besta pelo período profético curto de 1 hora:
1 dia = 360 dias. Dividido por 24 = 15 dias.
Tudo leva a crer que as nações unificadas da Europa reviverão o Império Romano, sob 10 nações coligadas, que atualmente são os Blocos do Clube de ROMA. Também temos atualmente 10 Blocos econômicos Mundiais, representando os dedos da estátua de Daniel Capítulo 2, pois nos dias destes reis o Deus do céu, estabelece o Reino de Cristo, destruindo todos estes reinos.
DEZ CHIFRES – 10 BLOCOS ECONOMICOS DO MUNDO GLOBALIZADO:
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É um fórum de 21 países-membros localizado no Círculo do Pacífico, que visa promover o livre comércio e a cooperação econômica em toda a região da Ásia-Pacífico.
São dez países do sudeste asiático, que promove a cooperação interna e busca a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países da Ásia.
O bloco foi formado por ex-colônias de potências europeias que, após a sua independência.
Envolvendo 11 repúblicas que antes integravam a extinta União Soviética, fundada em 8 de dezembro de 1991.
formado por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O Chile deixou o bloco em 1977 e a Venezuela em 2006. O bloco foi chamado Pacto Andino até 1996 e surgiu em 1969 com o Acordo de Cartagena.
Foi criada em 17 de fevereiro de 1989, através do Tratado de Marraquexe, assinado em Marraquexe (Marrocos). Os Estados-membros são: Argélia, Tunísia, Líbia, Marrocos e Mauritânia.
É uma organização intergovernamental regional fundada a partir do Tratado de Assunção em 26 de março de 1991.
Foi um tratado envolvendo Canadá, México e Estados Unidos, numa atmosfera de livre comércio, com custo reduzido para troca de mercadorias entre os três países.
é uma organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à cooperação e integração socio-económica, bem como à cooperação em matérias de política e segurança, dos países da África Austral.
É uma união económica e política de 27 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa.
VERSOS 13 A 17 E A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA
“Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 17:13
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” 17:14.



“Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.” Apocalipse 17:17
A profecia prevê que as nações receberão poder como reis juntamente com a besta por “uma hora” (do vocábulo grego “oran”, não significando uma hora literal, mas um espaço de tempo entre 15 a 30 dias, ou seja, uma hora profética). Em seguida, por decisão conjunta, entregarão o seu poder e autoridade à Besta. Em outras palavras as nações / blocos colocarão em prática o sistema de governo do extinto Império Romano.
Uma das ações mais cobiçadas é aquela adotada pelo Imperador Constantino. Com o objetivo de se manter no poder e ter o apoio popular, ele oficializou a união do Estado com a Igreja.
Quando Estado e Igreja andam juntos, os governantes passam a ser dependentes daquele antigo sistema político-religioso romano. Ao receber dinheiro público para as chamadas “ações sociais”, a grande meretriz se robustece, domina as multidões e torna- se inusitadamente abrangente, a ponto de encabeçar uma poderosa confederação mundial, incluindo igrejas, autoridades civis e militares, governantes, todos apoiados e aglutinados pelo seu poderio econômico, político e religioso, cúmplices para tentarem criar um governo global com princípios anticristãos, razão porque Deus conclama Seu povo a não se submeter a tais ensinamentos anti-escriturísticos (Apocalipse 18:4).
Diz a profecia que “os dez chifres que viste na besta, estes odiarão a prostituta e a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e a queimarão no fogo.” Apocalipse 17:16. (“Fogo amigo” / guerra interna entre os próprios inimigos do Cordeiro).
Durante as cenas finais, antes da gloriosa vinda de Jesus a esta Terra, as nações, sentindo-se enganadas pelas magias praticadas pela grande meretriz (Apocalipse 18:23), levantar-se-ão contra ela (Apocalipse 18:6), queimando-a no fogo.
“...porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.” Apocalipse 18:23b
“Retribuam-lhe na mesma moeda; paguem-lhe em dobro pelo que fez; misturem para ela uma porção dupla no seu próprio cálice.” Apocalipse 18:6
Cumpre-se, assim, a profecia a respeito da queda e destruição da grande Babilônia (Apocalipse 18:2; Apocalipse 14:8).

“E ele bradou com voz poderosa: "Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável,” Apocalipse 18:2
“Um segundo anjo o seguiu, dizendo: "Caiu! Caiu a grande Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!" Apocalipse 14:8
A GRANDE CIDADE QUE REINA SOBRE OS REIS DA TERRA – VERSO 18
Esta grande prostituta é identificada no próprio capítulo como sendo “a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” Apocalipse 17:18.
A declaração bíblica é muito clara e precisa: “A mulher... é a grande cidade.” A grande meretriz simboliza a Cidade-Estado do Vaticano, conhecida como “Cidade Eterna”, encravada dentro de Roma, localizada no “mons vaticanus”, a “oitava colina” de Roma.
Ela possui uma área aproximada de 44 hectares e é o menor Estado político independente do mundo , reconhecido como um estado eclesiástico ou sacerdotal monárquico, governado pelo bispo de Roma, líder máximo da Igreja Romana. A Cidade- Estado do Vaticano foi criada em 11 de fevereiro de 1929, através o Tratado de Latrão, documento assinado pelo então primeiro ministro italiano Benito Mussolini, com o representante de Pio XI, o cardeal Pietro Gaspari.
O líder máximo da Igreja Romana governa soberanamente a Cidade-Estado do Vaticano e tem a plenitude dos poderes legislativo, executivo e judiciário. Por sua vez, a Cidade- Estado do Vaticano abriga em seu território a mais poderosa cúpula religiosa do mundo, através da qual ela mantém as relações e acordos diplomáticos com outros estados soberanos.
Esta cúpula central funciona também soberanamente, isto é, goza de status de um Estado soberano, com as mesmas prerrogativas dadas à Cidade-Estado do Vaticano, tendo também como chefe supremo o líder máximo da Igreja Romana, o mesmo que governa a Cidade-Estado do Vaticano.
A cúpula central possui vários órgãos que coordenam e organizam o funcionamento da Igreja Romana ou Roma Eclesiástica em todos os países onde atua e dedica-se inclusive a apoiar todas as suas ações diplomáticas e políticas expansionistas. Roma Eclesiástica é aquela que remonta do quarto século, quando já havia se tornado a religião dominante no Império Romano.
A “grande cidade” vista pelo profeta João é, na realidade, o centro de um monumental sistema político-religioso, que atua em todos os níveis da sociedade. Ela tem participação direta e indireta em organismos internacionais como: ONU (Organização das Nações Unidas), UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) , OMC (Organização Mundial do Comércio), OEA (Organização dos Estados Americanos), OMS (Organização Mundial da Saúde), OIT (Organização Internacional do Trabalho), FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), INTOSAI (Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores), [...]

OMT (Organização Mundial do Turismo), UNIDROIT (Instituto Internacional para Unificação do Direito Privado), CMI (Conselho Mundial de Igrejas) e mais dezenas de outros.
Na fronte desta grande meretriz o profeta viu escrito um nome simbólico:
“A Grande Babilônia, a mãe das prostitutas e das abominações da terra.” Apocalipse 17:5.
A partir de 1929 esse poder político-religioso surge revestido de grande vigor com o propósito de se tornar a mais poderosa organização religiosa do mundo. A sua influência entre os governos da terra e sua participação com importantes organismos internacionais, com raras exceções, é a mais poderosa de todas as influências humanas.
A palavra “Babilônia” significa confusão e sendo ela “mãe”, significa que tem filhas, um símbolo das igrejas que se apegam às suas doutrinas, tradições e por estabelecerem com ela uma aliança ilícita com o mundo. Deste modo a grande meretriz encabeça a confusão reinante no seio do cristianismo com suas doutrinas, muitas das quais de origem pagã.
A grande meretriz foi vista pelo profeta João “vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações e de imundícia da sua prostituição. ...estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus.” Apocalipse 17:4 e 6.
Os pormenores proféticos falam por si e são mais uma prova inconteste de que a simbólica grande meretriz é a Cidade-Estado do Vaticano com sua cúpula central religiosa, governada pelo mesmo poder religioso que nasceu e cresceu dentro do Império Romano, poder religioso este identificado por seus templos e ornamentos luxuosos e por sua atuação contra os santos durante o período da Idade Média.
CONCLUSÃO
A grande meretriz encabeça na realidade um gigantesco sistema de engano ( Apocalipse 18:23 ). A sua arrogância, vaidade e orgulho, provindos de suas características únicas, as quais são objetos de tanta admiração e culto, são muito bem destacadas pela Palavra de Deus (ver Apocalipse 17:4 e 18:7).
Sem dúvida alguma, quem está por trás de tudo isso é Satanás. O arqui-enganador aspira eternizar aqui o seu império do mal, na sua longa disputa pela posse da Terra.
A destruição da grande meretriz será inevitável e será idêntica àquela ocorrida à Babilônia antiga (Apocalipse 18:21; Jeremias 51:63 e 64). A ideia da iminência está expressa nas páginas sagradas (Apocalipse 18:8). Embora o capítulo dezessete do livro do Apocalipse descreva poderes malignos que se encontram muito ativos, por outro lado, traz conforto para o povo de Deus. Ainda nesta geração o nosso Senhor Jesus virá e intervirá a favor dos Seus:
“Pelejarão eles contra o Cordeiro e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com Ele, os chamados, e eleitos, e fieis.” Apocalipse 17:14.
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