039 – Enoque, Elias e as Duas Testemunhas II
Estávamos fazendo um estudo, na sequência, agora na segunda parte, sobre as duas testemunhas de Apocalipse 11. Onde nós, estávamos discorrendo sobre este assunto. Vamos então, à leitura e também à recapitulação do estudo “As duas testemunhas”.
APOCALIPSE 11:1-11
1. E foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e o anjo que estava em pé, disse: Levanta e mede o
templo de Deus, e o altar, e os que adoram nele.”
2. Mas, o átrio que está fora do templo, deixa-o, e não o meças; porque foi dado aos gentios, e eles pisarão
a cidade santa por quarenta e dois meses.
3. E eu darei poder às minhas duas testemunhas, e elas profetizarão por mil duzentos e sessenta dias
vestidos de saco de crina.
4. Estas são as duas oliveiras, e os dois candelabros que ficam diante do Deus da terra.
5. E se algum homem os ferir, fogo sairá de suas bocas e devorará seus inimigos; e se algum homem os
ferir, ele deve desta forma ser morto.
6. Estes têm o poder de fechar o céu, para que não chova nos dias de sua profecia; e têm poder sobre as
águas para transformá-las em sangue, e de ferir a terra com todas as pragas, sempre que quiserem.
7. E quando tiverem terminado seu testemunho, a besta que sobe do abismo sem fundo fará guerra
contra eles, e os vencerá, e os matará.
8. E os seus corpos mortos jazerão na rua da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e
Egito, onde também o nosso Senhor fora crucificado.
9. E aqueles dos povos, e famílias, e línguas e nações verão os seus corpos mortos por três dias e meio e
não permitirão que seus corpos mortos sejam postos em túmulos.
10. E aqueles que habitam na terra regozijar-se-ão sobre eles e alegrar-se-ão, e darão presentes uns aos
outros; porque estes dois profetas haviam atormentado os que habitam sobre a terra.
11. E após os três dias e meio, o Espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles, e eles ficaram de pé; e um
grande temor caiu sobre aqueles que os viam.
Convém dizer, como nós já mencionamos em estudos anteriores, o livro de Apocalipse é um livro que foi dado por Deus, ao Senhor Jesus, a revelação que Deus quis mostrar, e que por meio de um anjo, foi dado à João. Ela foi dada e destinada aos servos de Deus. A palavra de Deus, especificamente as profecias (os profetas), contém segredos, em que Deus revela aos seus servos. O apóstolo Pedro disse em sua epístola, que “ nenhuma profecia das Escrituras é de particular interpretação, mas homens inspirados pelo Espírito Santo, falaram ”. E pelo mesmo Espírito, nós devemos procurar entender a palavra de Deus.
Recapitulando o programa anterior, nós explicávamos que, em profecia, os dias proféticos correspondem a um ano (literal). Esta base nós provamos em Ezequiel 4:4-6, e também no livro de número seis, é provado de que, um dia profético, corresponde a um ano literal, corrido no nosso tempo. É importante nós delinearmos e entendermos na palavra de Deus, a respeito destes 42 meses, que é também igual a um tempo, dois tempos e metade de um tempo, e também igual a 1260 dias.
Existem várias menções nos livros proféticos, começando pelo livro de Daniel e Apocalipse, a respeito desse período: de 1260 dias proféticos, este período compreende a supremacia da igreja do estado, que perdurou do ano 538 até o ano de 1798 d.C, quando na Europa existia o domínio sacro-romano religioso , era um império que tinha o domínio sacro-romano religioso, um império estatal e ao mesmo tempo religioso, em que dominava toda a época da idade negra, ou também conhecida como Idade Média.
Este período de supremacia é descrito nas Escrituras, como o período de 1260 dias. Este mesmo período aparece no período em que as duas testemunhas profetizam vestidas de saco. Nós podemos representar as duas testemunhas (biblicamente) também, como duas oliveiras, ou dois castiçais. Portanto, é um povo que contém o testemunho do antigo concerto (dos 10 mandamentos) através de Moisés, e o testemunho de Jesus Cristo.
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A Igreja é caracterizada por possuir este testemunho. Isso nós podemos ver em APOCALIPSE 12:17
APOCALIPSE 12:17;
E o dragão irou-se com a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam
os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.
Portanto, nós vemos aqui, a guarda dos mandamentos de Deus. Nós vimos que os 10 mandamentos (em Êxodo 20) veio escrito em duas tábuas de pedra, escritas pelo próprio dedo de Deus, conhecidas como as tábuas do testemunho. E foram estas, dadas à Moisés, pois Moisés foi quem colocou os mandamentos dentro da arca. E igualmente, Deus ordenou à Moisés, que escrevesse leis, estatutos e juízos, para a nação de Israel quando haveriam de possuir a terra. O livro da lei de Moisés, foi colocado ao lado da arca, e foi escrito por Moisés (a mando de Deus). Moisés era um legislador e, portanto, também escreveu preceitos, juízos e leis para a nação de Israel. Todos os preceitos de cunho moral, eles permanecem inalterados até os dias de hoje. E os preceitos de cunho cerimonial (que apontavam à Jesus Cristo como o cordeiro, como aquele que havia de vir) foram abolidos.
Portanto, as festas levíticas, como a festa do Dia do Perdão, e outros tipos de festas que apontam Jesus Cristo, tiveram o seu valor, e cumpriram até a cruz (quando Jesus diz: “Está feito”). Nele (em Jesus) estão as Leis de Mandamentos, que de alguma forma eram contrárias a nós e, portanto, foram cravadas na cruz. Não foram cravados na cruz as Leis que apontavam o pecado, porque “o pecado é a transgressão da Lei de Deus (1 JOÃO 3:4). Portanto, o pecado não foi cravado na cruz. Jesus Cristo morreu na cruz para nos livrar dos pecados (e não nos pecados).
Então, a verdadeira teologia bíblica nos ensina que aquele que aceita Jesus Cristo, deve abandonar os pecados. Ou seja, deve abandonar a prática da transgressão da Lei de Deus. Aquele que roubava, não deve mais roubar, mas deve arrepender-se, aceitar a Jesus Cristo, e passar a ser honesto. Aquele que cobiçava, não deve mais cobiçar, mas deve arrepender-se do seu pecado (da cobiça), entregar-se a Jesus Cristo, e não mais praticar a cobiça; fazer o que é justo diante de Deus. Este testemunho, é representado nas Escrituras, como testemunho dado também por Moisés.
No livro de ISAÍAS 8:20 “ Á lei e ao testemunho! Se eles não falarem de acordo com esta palavra, é porque nenhuma luz existe neles. ” Então, da lei e dos profetas, depende todo o nosso conhecimento da salvação. Está em Jesus Cristo a expiação dos nossos pecados. Jesus Cristo é a pedra angular e sustentação da verdade, da igreja. Isso se encontra em EFÉSIOS 2:20 “ e sois edificados sobre a fundação dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; ”
Então, a igreja profetizou durante este período de supremacia, do império sacro-romano, por 1260 anos vestida de saco, porque estava humilhada. Mas diz aqui, que a besta que surge do abismo (ao final deste período de testemunho - Séc. XVIII: 1700-1800) faz guerra contra o testemunho da igreja. A igreja sempre testemunhou o antigo testamento (através dos dez mandamentos e os profetas) e o novo testamento (através de Jesus Cristo e as suas doutrinas dadas aos santos apóstolos). Então, a igreja sempre teve dois testemunhos: um representado na pessoa de Moisés (no espírito de Moisés), como vemos quando Jesus se transfigurou ali no monte, e apareceu Moisés, Elias. Moisés representando a igreja dormente (através do testemunho da lei) que morreu na fé e esperança da vida eterna. E Elias, representando a igreja militante, que terá por ocasião, a vinda de Jesus, o arrebatamento nas nuvens (a encontrar o Senhor nos ares, para iniciar o reino de Deus sobre a terra).
Então, estas duas testemunhas, representadas por Elias e Moisés, representam as duas oliveiras que saem do mesmo castiçal. Nós vemos por exemplo, os sete castiçais, representando a mesma igreja de Cristo, que são os sete espíritos de Deus (que discorrem sobre toda a terra). Então Jesus, passeia no meio dos sete castiçais. Nós podemos ver aqui, em APOCALIPSE 2:1 “ Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: Estas coisas diz aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, o que anda no meio dos sete candelabros de ouro: ”
E a interpretação dos sete castiçais de ouro? Isto está em Apocalipse 1:20 “ O mistério das sete estrelas que tu viste em minha mão direita, e dos sete candelabros de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros que tu viste são as sete igrejas. ”
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Então, nós vemos que castiçal representa fogo; comunidade; igreja; querrilá no hebraico. Então, o povo de Deus deu o testemunho dos mandamentos de Deus e dos profetas, representados aqui, como o antigo concerto (que permanece as leis morais e o testemunho dos profetas). “À lei e ao testemunho”, como nós lemos em Isaías 8:20, “ À lei e ao testemunho! Se eles não falarem de acordo com esta palavra, é porque nenhuma luz existe neles. ”
E também, a igreja deu testemunho de Jesus Cristo. Então, a igreja deu testemunho do antigo testamento, e também deu testemunho do novo concerto. Por isso, que é tido como duas testemunhas. Nós vamos ver também, que a igreja tem autoridade e poder, dada pelo Senhor Jesus Cristo. Isto se encontra no livro de Mateus (16): Jesus funda e estabelece a sua igreja (sobre si mesmo) e dá poder a ela. Diz em Mateus:
MATEUS 16:18,19
18. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão contra ela;
19. dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que
desligares na terra será desligado nos céus.
Portanto, Jesus transmitiu à sua igreja, poder de ligar e desligar pessoas. Este poder não foi atribuído à Pedro, porque Pedro é apenas uma das “pedras” que compõe a igreja. Jesus Cristo é mostrado como a rocha, onde está a igreja. O próprio apóstolo Pedro, em sua epístola, aponta quem é a pedra, onde está edificada a igreja. Ele não diz que é ele, a rocha ou a pedra (onde foi edificada a igreja). Portanto, Pedro é um componente da igreja e não a igreja edificada sobre Pedro. Como nós podemos notar isto? No livro de Pedro (o próprio apóstolo mostrando quem é a rocha):
1 Pedro 2:4-10
4. e, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita
e preciosa,
5. sois vós também quais pedras vivas, edificados como casa espiritual para serdes um sacerdócio santo,
a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
6. Por isso é que se acha na Escritura: Eis que ponho em Sião a principal pedra angular, eleita e preciosa,
E aquele que nele crê, não será envergonhado.
7. Para vós, portanto, que credes é a honra; mas para
aqueles que descreem, A pedra que os edificadores rejeitaram, Esta foi posta como a pedra angular
8. e Como uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo
desobedientes, para o que também foram postos.
9. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo todo seu para que proclameis
as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz,
10. vós que em outro tempo éreis não povo, mas agora sois povo de Deus, vós que não havíeis alcançado
misericórdia, mas agora a tendes alcançado.
Então a igreja (hoje formada por judeus e por gentios) é parte integrante deste edifício espiritual; e Jesus é a pedra principal, onde a igreja está edificada. E Jesus diz que dá a ela, poder. Este poder não está na mão de um cabeça humano, e nem de um clero; o poder está na igreja. Por isso que Jesus falou: se um irmão pecar contra outro irmão, vai conversa com ele e o repreenda, se ele aceitar, ganhaste o teu irmão. Se ele não aceitar, chama consigo mais um ou duas testemunhas para que confirme toda palavra. Se mesmo assim ele não ouvir, leve-o à igreja. Se a igreja, ele não ouvir, declare-o como publicano e gentio (quer dizer, desobediente) e “ tudo o que a que ligardes, será ligado no céu, e tudo o que desligardes no céu, será desligado no céu. ”
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Então, a igreja (a comunidade) formada por membros, é que tem poder de julgar os casos na igreja. Vemos, muitas vezes, um sistema injusto e centralizado, praticado por aqueles que seguem o modelo do império romano (um modelo centralizado) onde apenas um homem, uma cúpula de homens juntos, julgam um caso. Muitas vezes, tendo preferências, conivência com o poder financeiro.
E são cometidas muitas injustiças. Quando a bíblia ensina que, a igreja local é que tem poder de julgar os seus problemas locais. E Jesus deu à igreja, este poder, e não à um homem (ou um grupo, uma elite, associação ou corporação religiosa). O poder foi dado à igreja, à comunidade local. E quando existe um problema, a igreja, juntamente com os seus membros, através da palavra de Deus (tendo Jesus como o cabeça: Rosh, da igreja) é que vai julgar um caso. E aquilo que ser ligado, será ligado também no céu, e o que ser desligado, será desligado no céu. Aquele poder, onde muitas vezes invocado, por movimentos apostatados da verdade, e usando isso como motivo para perseguição dos verdadeiros adoradores de Deus.
Isso, cumprindo-se a palavra do Senhor Jesus Cristo, que disse: que haveria um tempo, em que alguns vos matarão, cuidando estar fazendo um serviço para Deus. Isso ocorreu no período das duas testemunhas. Foi o período em que a igreja, passou mil duzentos e sessenta dias, profetizando de saco. Portanto, a igreja de Deus tem a sua origem, e a sua existência, já desde os períodos mais negros da história (na Idade Média) na Europa, no século XIV, XIII, XI (antes da Reforma Protestante). A igreja de Deus sempre foi uma igreja que guardou os mandamentos de Deus, incluindo a guarda do sábado (o sétimo dia). E ela também manteve o testemunho de Jesus Cristo, e migrou no século XVI, para os EUA, quando a perseguição era muito ferrenha (na Europa), mantendo o testemunho da palavra.
Agora nós vamos ver, em Apocalipse 11, que a besta que surge do abismo, vai (no final dos mil duzentos e sessenta dias - séc. XVIII) matar as duas testemunhas, mas sem sepultá-las. Ela (a besta) mata “os seus corpos jazerão mortos na cidade que espiritualmente se chama Egito e Sodoma.” Convém lembrar, que a palavra “cidade” significa: o costume, a prática (de um povo). Hoje, muitas vezes, nós utilizamos a palavra “cidade” para denominar a construção (ou um lugar urbano). Esta aplicação não é a original da palavra “cidade”. A palavra cidade, nos tempos primitivos, era aplicada para designar o costume, a religiosidade e a forma de tratamento de um povo em uma localidade.
Hoje, esta palavra é usada para designar a construção de um local, onde moram muitas pessoas. Mas antigamente, a palavra mais correta, que se utilizava, para designar a construção, era a palavra latina “urbes”, que de origem a palavra “urbano”. Então, a palavra “urbano”, “urbes” é a palavra mais correta para designar construção. Agora, para designar o costume, a característica, a religiosidade, a prática de um povo. A palavra “cidade” era utilizada para definir esses termos. Então, no sentido de Apocalipse, a palavra “cidade” estava sendo aplicada no sentido, de prática espiritual. Então, a cidade que se chama Egito e Sodoma...
Devemos então, ter em mente, historicamente, como era a característica da nação e do povo egípcio: que era um povo dedicado às ciências ocultas, e a racionalidade. Então, esta besta que surge do abismo, vai praticar a racionalidade, o ateísmo. E ao mesmo tempo, Sodoma é caracterizada como uma cidade da promiscuidade, da perversidade, da libertinagem. Então, o ateísmo, mais a licenciosidade, fizeram com que as duas testemunhas (o antigo e o novo testamento; a bíblia sagrada; o testemunho da igreja, pois esta igreja tem como fundamento, a bíblia sagrada) fossem publicamente mortos, na praça “espiritual” de Sodoma e Egito. Nós lemos na história, o acontecimento que se deu na Europa, após o iluminismo, que foi um período em que se cultivou a racionalidade e a liberdade humana.
A besta que surge do abismo, vai incentivar o ateísmo e a licenciosidade. Eu vou citar as páginas de história (Fonte: Revolução da França, pg. 387 e 388). Aqui diz o seguinte, descreve a respeito da França Revolucionária e as suas características espirituais (semelhante ao Egito do tempo de Moisés, e da cidade Sodoma) esta nuância espiritual, dominante do Egito, a referência da época do ateísmo.
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E a nuância espiritual da cidade de Sodoma, contra a destruição, devido a sua licenciosidade, isto é permissividade, e perversidade sob todas as formas. Então, aqui diz a fonte história: “Certos membros da convenção, tentam substituir o culto cristão por cerimônias civis. Os sacerdotes são retratados como sendo palhaços em trajes de preto, a deusa da razão (uma mulher bailarina) é introduzida na Catedral de Notre Dame, festas e danças na Catedral de Abelili a cada dez dias, na Catedral de Nerves, toda a forma de espiritualismo é proibida, quando é declarado que a morte é um sono eterno. O supremo ser não desejou nenhum outro culto, do que o culto da razão, e que este seria a religião nacional do futuro. Em praça pública queimaram as bíblias, destruíram todos os livros da bíblia, simbolizando uma negação da existência de Deus.
...O decreto vinte e nove, de 1792 estabelece o divórcio, nos próximos quinze meses, cerca de seis mil divórcios, no quinto ano da Revolução sobe para quatro mil. O cinismo, a perversidade se estabelecem em alta rotação. O cidadão, após casar-se sucessivamente com várias irmãs, pede licença junto a um órgão do governo francês, para casar com a mãe delas. Em procissão solene ao bispo de Paris, foi trazida ante a convenção para declarar que os ensinos religiosos eram meio de vida de todos os religiosos, sem fundamento na história e na sagrada verdade. Que de forma solene, em termos explícitos nega a divindade, e que a partir de agora, eles devotariam as suas energias à liberdade, igualdade, virtude e moralidade; muitos sacerdotes seguiram este exemplo (Fontes: pg. 552, 553 da Revolução Francesa, de Luiz Medlin).” Então, nós vemos aqui outra página (pg. 22):
“toda forma de culto foi proibida, exceto a liberdade. O ouro, a prata das igrejas foram derretidos e considerados não mais sagrados. As igrejas foram fechadas, a bíblia sagrada foi queimada publicamente, e foi instituído um calendário semanal de dez dias. E a declaração: “ Deus, se você existe, vingue seu injuriado nome. Eu desafio você! Você permanece em silêncio? Você não lança seus trovões? Quem após isso, crerá em sua existência? ” Então, essa foi a declaração (da mesma fonte: pg. 22).
Então nós vemos aqui, o ateísmo sendo proclamado: é declarado a morte de Deus e a queima das bíblias, e durante três anos e meio, prevaleceu este ateísmo. Houve uma comemoração em todo o mundo ateísta (desta besta que surgiu do abismo). Eles trocaram presentes, comemoraram e a fizeram à cada dez dias, comemorando a morte do testemunho. Então, espiritualmente, durante três anos e meio ficou os testemunhos (do Antigo Testamento e do Novo Testamento) mortos na praça de Sodoma e Egito (espiritual). Representado aqui, por França, Paris, durante a época do século XVIII, da declaração humana contra Deus, e a proclamação do ateísmo e da licenciosidade.
Desde então, à besta começa a surgir do abismo (a proclamar este ateísmo e esta licenciosidade até o presente dia). Então, as duas testemunhas, depois vão ser revividas. Nós vemos, que logo após o século XVIII, na Inglaterra (um dos países que houve uma insubordinação ao Império sacro-romano) surgem vários grupos não conformes (inclusive a igreja de Deus) proclamando a verdade da palavra de Deus, surgindo então, as primeiras sociedades bíblicas.
E a palavra de Deus é estudada com mais afinco, as bíblias impressas com muito mais quantidade. E então, Deus coloca o seu testemunho em um lugar de destaque - por isso aqui, dizendo que: as duas testemunhas sobem a um lugar no céu, denotando espiritualmente, que elas estivessem em lugares (celestiais) de destaque. Nós podemos ver, espiritualmente, na palavra de Deus, que estar em lugares celestiais, é estar em destaque. Então, a igreja passa a ter liberdade, após o século XVIII (1800) as bíblias são impressas em grande número, tendo um grande destaque (como o livro mais lido em toda a história da humanidade), no qual foram as mais traduzidas em várias línguas.
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Isto faz com que o testemunho das duas testemunhas sejam colocadas por Deus, fazendo com que seja ressuscitado esta declaração humana ateísta; esta queima de bíblias em praça pública (onde foi proclamado o ateísmo e a licenciosidade) volta então, a se ressurgir com toda força, a religiosidade, a pregação da verdade. E a besta que surge do abismo não teve mais sucesso, do que três dias (proféticos) ou três anos e meio. Então, nós vemos aqui, o testemunho das duas testemunhas, representando a igreja e o testemunho da palavra de Deus. Nós não podemos separar as oliveiras, dos castiçais - esses “raminhos”, essas oliveiras, esses castiçais, representando o testemunho do povo de Deus.
E a Bíblia sagrada, tanto o antigo concerto, na sua permanência através dos dez mandamentos (das Leis Morais e os profetas) “À lei e ao testemunho”, como o novo concerto através de Jesus Cristo, e a doutrina apostólica, que é fundamento da igreja de Cristo. Então, o Apocalipse 11, representa o testemunho da igreja, e o testemunho da palavra de Deus, através da sua igreja. Isto é muito importante entendermos, para que possamos confiar, que Jesus Cristo realmente fez valer a sua palavra, prometendo que a sua igreja jamais seria destruída; mas ela permaneceria, durante todas as eras, pregando e testemunhando. Assim tua igreja, daria testemunho de si, de Jesus Cristo e da verdade (fundamentada na doutrina dos apóstolos e dos profetas, sendo Jesus a pedra angular da esquina).
Nós podemos também, comparar Apocalipse 11, onde o período em que as duas testemunhas são ressuscitadas, ou seja, o testemunho dela volta com toda força, com Apocalipse 10, onde fala de um livrinho que João come, e este livrinho se faz doce ao seu paladar, mas se torna amargo ao seu ventre. A igreja, depois desta perseguição de mil duzentos e sessentas dias proféticos (que são mil duzentos e sessenta anos), ela encontrou liberdade religiosa. Ela pode migrar para as Américas, onde foi dado a liberdade religiosa (uma porta aberta) como diz a sexta era, da igreja de Filadélfia “ eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, e nenhum homem pode fechá-la; ” O apóstolo Paulo fala “me abriu uma porta, e por ela muitos se converteram”. “Porta aberta” significando conversão, liberdade religiosa. A nação americana esteve de braços abertos, no século XVI, após a sua descoberta, para todos os peregrinos que estavam na Europa, sofrendo com perseguição, pudessem desfrutar de liberdade religiosa, vinda para o continente americano.
Neste período, cumpre-se ali, a igreja de Filadélfia. Convém notar, que este nome “Filadélfia” significa amor fraternal, é o nome de um dos estados, dos EUA. Era inclusive, para a nação americana se chamar Filadélfia, porque os peregrinos da igreja (que foram para os EUA, desfrutarem de liberdade religiosa) criam que estavam vivendo no século XVII (o período da porta aberta, da igreja de Filadélfia). Por isso, várias cidades dos EUA, receberam nomes neste período, como a cidade de Salém ( que significa paz; o primeiro nome da cidade de Jerusalém ). Salém é uma cidade situada no oeste da Virgínia, nos EUA - lá inclusive, se deu um caso, das bruxas de Salém.
As bruxas de Salém, tratava-se de um episódio que realmente ocorreu nos EUA (no século XVII) quando filhas de um presbítero da igreja se envolveu com a prática de bruxaria, e elas acusaram vários membros da igreja de Deus, de estarem envolvidos com a prática de bruxaria.
Mas isso era mentira, e o governo americano, através dos seus auditores e inquisidores, foram lá ver o que acontecia. E acreditaram piamente nestas adolescentes - que acusaram vários servos de Deus, de praticar bruxaria. E estes foram sucessivamente enforcados, pelo testemunho destas adolescentes. Quando então, os inquisidores descobriram que elas estavam mentindo. Era mentira, pois estes servos não estavam envolvidos com bruxaria, e foram enfim enforcados injustamente. Daí, deu-se na história, as bruxas de Salém, que até hoje existe um filme produzido e um livro também: As bruxas de Salém.
Em locadoras pode se encontrar este filme, onde se narra esta história ocorrida nos EUA, como uma das investidas do Diabo, contra a igreja de Cristo, para tentar matar a semente ( o restante da semente da mulher ): aqueles que guardavam os mandamentos de Deus e tinham o testemunho de Jesus. Mas, este escândalo foi notório e desde então, a igreja passou a profetizar à muitos povos, nações e línguas “o livrinho que se fez doce ao paladar”: a palavra de Deus é doce como o mel, mas amarga ao ventre.
Ou seja, a responsabilidade de nós (servos de Deus) ao pregarmos a verdade, pode-se fazer amargo ao ventre, porque sofremos perseguição, preconceitos de todos os jeitos, por aqueles que são inimigos da verdade. Então, toda vez que, aqueles que querem, piamente, praticar a palavra da verdade, diz o apóstolo Paulo “sofrerão perseguição”. Todo aquele que quer realmente praticar a verdade, a doutrina da palavra de Deus, e ensinar a doutrina da palavra de Deus, de alguma forma vai sofrer perseguição. Jesus Cristo disse “ a porta que conduz a salvação é estreita e apertado o caminho, e muitos poucos são os que vão querer entrar por ela ”. Mas o caminho largo, aquele que leva à perdição, por ele entrarão muitos. Então, nós devemos estar atentos à palavra de Deus, ao caminho estreito da palavra de Deus. Não devemos nos ludibriar com doutrinas artificialmente humanas (e compostas por humanos). Mas devemos estar atentos ao testemunho da palavra de Deus.
Fim
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