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Movimento Bíblico Congregacional
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A Carta aos Gálatas é uma das epístolas do Novo Testamento escrita pelo apóstolo Paulo. Estima-se que tenha sido escrita entre 48 e 55 d.C., sendo uma das primeiras cartas de Paulo. O provável local de escrita foi Antioquia ou durante uma de suas viagens missionárias.
Paulo escreveu esta carta às igrejas da região da Galácia (na atual Turquia) para abordar uma crise na comunidade cristã. Após Paulo ter estabelecido essas igrejas, certos indivíduos, conhecidos como judaizantes, começaram a ensinar que os gentios convertidos ao cristianismo deveriam observar a lei judaica, incluindo a circuncisão, para serem plenamente aceitos por Deus.
A carta tem como objetivo defender a mensagem do evangelho da graça e a liberdade em Cristo, contrariando a tentativa de impor a observância da lei mosaica aos crentes gentios.
Principais Temas da Carta:
1. Defesa do Apostolado de Paulo:
Paulo começa a carta defendendo sua autoridade apostólica e a origem divina de sua mensagem. Ele enfatiza que seu evangelho não foi recebido de homem algum, mas por meio de uma revelação direta de Jesus Cristo. Ler
2. Justificação pela Fé e Não pelas Obras da Lei:
Paulo argumenta que a justificação (ser considerado justo diante de Deus) é alcançada pela fé em Jesus Cristo e não pela observância da lei. Ele usa o exemplo de Abraão, que foi justificado pela fé antes da lei ser dada, para mostrar que a fé é o fundamento da relação com Deus. Ler
3. Liberdade Cristã e a Lei:
Paulo destaca que os crentes foram chamados para a liberdade em Cristo e não estão mais sob o jugo da lei. Ele explica que a função da lei era nos guiar até Cristo, mas agora que a fé veio, os crentes não são mais prisioneiros da lei. Ele adverte que não devem usar essa liberdade para indulgência carnal, mas para servir uns aos outros em amor. Ler
4. A Nova Vida no Espírito:
Paulo contrasta as obras da carne com o fruto do Espírito. Ele encoraja os gálatas a viverem pelo Espírito e a manifestarem qualidades como amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, em vez de sucumbirem aos desejos carnais. Ler
5. A Lei e a Promessa:
Paulo esclarece que a promessa dada a Abraão, de que todas as nações seriam abençoadas através de sua descendência, foi cumprida em Cristo. A lei, dada posteriormente, não anula a promessa, mas serviu como um tutor até a chegada de Cristo, que cumpriu a promessa. Ler
6. Exortações Práticas e Éticas:
Paulo conclui a carta com exortações práticas sobre como os crentes devem se tratar, encorajando-os a carregar os fardos uns dos outros, a não se cansarem de fazer o bem e a semear no Espírito para colher a vida eterna. Ler
Conclusão e Avisos Finais:
Paulo resume sua mensagem reafirmando que a verdadeira marca do cristão é a nova criação em Cristo, e não a circuncisão ou a observância da lei mosaica. Ele faz um apelo pessoal e reafirma sua dedicação ao evangelho, pedindo que os gálatas não sejam desviados por falsos ensinamentos. Ler
Resumo:
A Carta aos Gálatas é uma defesa vigorosa da liberdade cristã e da justificação pela fé em Cristo, sem a necessidade de observância da lei judaica. Paulo escreve para corrigir os desvios doutrinários e reafirmar a supremacia do evangelho da graça. Ele enfatiza que a vida cristã deve ser vivida na liberdade e no poder do Espírito, em contraste com a escravidão das obras da carne. A carta é uma poderosa declaração da nova identidade em Cristo e da verdadeira liberdade que essa identidade proporciona através das obras do Espírito.
Tradução: NVT, NVI e Católica
1 - Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens nem por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos,
2 - e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
3 - A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo,
4 - que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
5 - a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.
6 - Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.
7 - que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo.
8 - Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!
9 - Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!
10 - Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.
11 - Irmãos, quero que saibam que o evangelho por mim anunciado não é de origem humana.
12 - Não o recebi de pessoa alguma nem me foi ele ensinado; pelo contrário, eu o recebi de Jesus Cristo por revelação.
13 - Vocês ouviram qual foi o meu procedimento no judaísmo, como perseguia com violência a igreja de Deus, procurando destruí-la.
14 - No judaísmo, eu superava a maioria dos judeus da minha idade, e era extremamente zeloso das tradições dos meus antepassados.
15 - Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou
16 - revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios, não consultei pessoa alguma.
17 - Tampouco subi a Jerusalém para ver os que já eram apóstolos antes de mim, mas de imediato parti para a Arábia, e tornei a voltar a Damasco.
18 - Depois de três anos, subi a Jerusalém para conhecer Pedro pessoalmente, e estive com ele quinze dias.
19 - Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor.
20 - Quanto ao que lhes escrevo, afirmo diante de Deus que não minto.
21 - A seguir, fui para as regiões da Síria e da Cilícia.
22 - Eu não era pessoalmente conhecido pelas igrejas da Judéia que estão em Cristo.
23 - Apenas ouviam dizer: "Aquele que antes nos perseguia, agora está anunciando a fé que outrora procurava destruir".
24 - E glorificavam a Deus por minha causa.
1 - Catorze anos depois, subi novamente a Jerusalém, dessa vez com Barnabé, levando também Tito comigo.
2 - Fui para lá por causa de uma revelação e expus diante deles o evangelho que prego entre os gentios, fazendo-o, porém, em particular aos que pareciam mais influentes, para não correr ou ter corrido em vão.
3 - Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, foi obrigado a circuncidar-se, apesar de ser grego.
4 - Essa questão foi levantada porque alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão.
5 - Não nos submetemos a eles nem por um instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês.
6 - Quanto aos que pareciam influentes — o que eram então não faz diferença para mim; Deus não julga pela aparência — tais homens influentes não me acrescentaram nada.
7 - Pelo contrário, reconheceram que a mim havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos.
8 - Pois Deus, que operou por meio de Pedro como apóstolo aos circuncisos, também operou por meu intermédio para com os gentios.
9 - Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos.
10 - Somente pediram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer.
11 - Quando, porém, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável.
12 - Pois, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, eles chegaram, afastou-se e separou-se dos gentios, temendo os que eram da circuncisão.
13 - Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar.
14 - Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, declarei a Pedro, diante de todos: "Você é judeu, mas vive como gentio e não como judeu. Portanto, como pode obrigar gentios a viverem como judeus?
15 - "Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’,
16 - sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado.
17 - "Se, porém, procurando ser justificados em Cristo descobrimos que nós mesmos somos pecadores, será Cristo então ministro do pecado? De modo algum!
18 - Se reconstruo o que destruí, provo que sou transgressor.
19 - Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus.
20 - Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
21 - Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu inutilmente! "
1 - Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, Jesus Cristo não lhes foi explicado tão claramente como se tivessem visto com os próprios olhos a morte dele na cruz?
2 - Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram?
3 - Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?
4 - Será que foi inútil sofrerem tantas coisas? Se é que foi inútil!
5 - Aquele que lhes dá o seu Espírito e opera milagres entre vocês, realiza essas coisas pela prática da lei ou pela fé com a qual receberam a palavra?
6 - Considerem o exemplo de Abraão: "Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça" {Gn 15,6}.
7 - Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão.
8 - Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas novas a Abraão: "Por meio de você todas as nações serão abençoadas" {Gn 18,18}.
9 - Assim, os que são da fé são abençoados juntamente com Abraão, homem de fé.
10 - Já os que são pela prática da lei estão debaixo de maldição, pois está escrito: "Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da Lei" {Dt 27,26}.
11 - É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé" {Hab 2,4}.
12 - A lei não é baseada na fé; pelo contrário, "quem praticar estas coisas, por elas viverá" {Lv 18,5}.
13 - Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro" {Dt 21,23}.
14 - Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé.
15 - Irmãos, humanamente falando, ninguém pode anular um testamento depois de ratificado, nem acrescentar-lhe algo.
16 - Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: "E aos seus descendentes", como se falando de muitos, mas: "Ao seu descendente", dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo {Gn 12,7}.
17 - Quero dizer isto: A lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de modo que venha a invalidar a promessa.
18 - Pois, se a herança depende da lei, já não depende de promessa. Deus, porém, concedeu-a gratuitamente a Abraão mediante promessa.
19 - Qual era então o propósito da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
20 - Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um.
21 - Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei.
22 - Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que crêem.
23 - Antes que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada.
24 - Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé.
25 - Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor.
26 - Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus,
27 - pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram.
28 - Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.
29 - E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa.
1 - Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo.
2 - No entanto, ele está sujeito a guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai.
3 - Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo.
4 - Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei,
5 - a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.
6 - E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: "Aba, Pai".
7 - Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro.
8 - Antes, quando vocês não conheciam a Deus, eram escravos daqueles que, por natureza, não são deuses.
9 - Mas agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem poder? Querem ser escravizados por eles outra vez?
10 - Vocês estão observando dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos!
11 - Temo que os meus esforços por vocês tenham sido inúteis.
12 - Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês. Em nada vocês me ofenderam;
13 - como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez.
14 - Embora minha saúde precária fosse uma tentação para me rejeitarem, vocês não me desprezaram nem me mandaram embora. Ao contrário, acolheram-me e cuidaram de mim como se eu fosse um anjo de Deus, ou mesmo o próprio Cristo Jesus.
15 - Que aconteceu com a alegria de vocês? Tenho certeza que, se fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim.
16 - Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?
17 - Esses falsos mestres estão extremamente ansiosos para agradá-los, mas suas intenções não são boas. Querem afastá-los de mim para que dependam deles.
18 - Se alguém deseja agradá-los, muito bem; mas que o faça sempre, e não só quando estou com vocês.
19 - Ó meus filhos queridos, sinto como se estivesse passando outra vez pelas dores de parto por sua causa, e elas continuarão até que Cristo seja plenamente desenvolvido em vocês.
20 - Gostaria de poder estar aí com vocês para lhes falar em outro tom. Mas, distante como estou, não sei o que mais fazer para ajudá-los.
21 - Digam-me, vocês que desejam viver debaixo da lei: acaso sabem o que a lei diz de fato?
22 - De acordo com as Escrituras, Abraão teve dois filhos, um nascido de uma escrava e outro de sua esposa, que era livre.
23 - O filho da escrava nasceu segundo a vontade humana; o filho da mulher livre nasceu segundo a promessa.
24 - Essas duas mulheres ilustram duas alianças. A primeira, Hagar, representa o monte Sinai, onde o povo recebeu a lei que o escravizou.
25 - Hagar representa o monte Sinai, na Arábia, e corresponde à atual cidade de Jerusalém, que está escravizada com os seus filhos.
26 - Mas a Jerusalém do alto é livre, e essa é a nossa mãe.
27 - Pois está escrito: "Regozije-se, ó estéril, você que nunca teve um filho; grite de alegria, você que nunca esteve em trabalho de parto; porque mais são os filhos da mulher abandonada do que os daquela que tem marido" {Is 54,1}.
28 - Vocês, irmãos, são filhos da promessa, como Isaque.
29 - Ismael, o filho nascido da vontade humana, perseguiu Isaque, o filho nascido do poder do Espírito, e o mesmo ocorre agora.
30 - Mas o que dizem as Escrituras sobre isso? "Livre-se da escrava e do filho dela, pois o filho da escrava não será herdeiro junto com o filho da mulher livre {Gn 21,10}."
31 - Portanto, irmãos, não somos filhos da escrava; somos filhos da mulher livre.
1 - Portanto, permaneçam firmes nessa liberdade, pois Cristo verdadeiramente nos libertou. Não se submetam novamente à escravidão da lei.
2 - Prestem atenção! Eu, Paulo, lhes digo: se vocês se deixarem ser circuncidados, Cristo de nada lhes servirá.
3 - Volto a dizer: todo aquele que se deixa ser circuncidado deve obedecer a toda a lei.
4 - Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça.
5 - Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança.
6 - Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.
7 - Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?
8 - Tal persuasão não provém daquele que os chama.
9 - "Um pouco de fermento leveda toda a massa".
10 - Estou convencido no Senhor de que vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for, sofrerá a condenação.
11 - rmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido.
12 - Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem!
13 - Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.
14 - Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo".
15 - Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente.
16 - Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.
17 - Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
18 - Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei.
19 - Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;
20 - idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções
21 - e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.
22 - Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
23 - mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.
24 - Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.
25 - Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
26 - Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.
1 - rmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.
2 - Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.
3 - Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
4 - Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém,
5 - Porque cada um de nós é responsável pela própria conduta.
6 - Aqueles que recebem o ensino da palavra devem repartir com seus mestres todas as coisas boas.
7 - Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.
8 - Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.
9 - E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.
10 - Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.
11 - Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!
12 - Os que desejam causar boa impressão exteriormente, tentando obrigá-los a se circuncidarem, agem desse modo apenas para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
13 - Nem mesmo os que são circuncidados cumprem a lei; querem, no entanto, que vocês sejam circuncidados a fim de se gloriarem no corpo de vocês.
14 - Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo.
15 - De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação.
16 - Paz e misericórdia estejam sobre todos os que andam conforme essa regra, e também sobre o Israel de Deus.
17 - Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus.
18 - Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém.